Guia de Arte e Cultura: Semana de 18 a 25 de abril
Uma agenda completa com diversas opções para aproveitar a semana na cidade
Abertura: sexta-feira, 25 de abril, às 18h. Encerramento: 3 de agosto de 2025. Curadoria: Santiago Pozzi e Valentino Tettamanti. Entrada livre.
O Museu Nacional de Gravura inaugura esta exposição que explora as intersecções entre o sonoro e o visual por meio de peças gráficas vinculadas ao cenário musical de Buenos Aires e La Plata, produzidas entre 2000 e 2025. A capa de um álbum, uma camiseta estampada, um pôster de show ou um flyer fotocopiado são todos materiais que a música deixa no mundo visual. Muitas vezes, a lembrança dessas imagens persiste por mais tempo que os nomes das músicas. Por meio de uma seleção de obras gráficas — obras originais, reproduções, documentos, objetos e arquivos — Tono sobre tono explora os imaginários visuais ativados pela experiência musical. Este gesto nos convida a examinar como os gráficos acompanham a música, a fortalecem, a redefinem e, muitas vezes, moldam uma cena ou comunidade. A exposição apresenta uma infinidade de artistas e designers cujo trabalho explora diversas maneiras de pensar sobre gráficos relacionados à música: desde design, ilustração, tipografia até diversas técnicas de impressão.
Reúne-se o trabalho de artistas e designers como Paula Duro, George Manta, Marte, Marcelo Canevari e Ornella Pocetti, Santiago Motorizado e Gogogoch, entre outros, e através de suas peças se recuperam conexões com projetos musicais como El mató a un policía motorizado, Juana Molina, Dillom, Chancha Vía Circuito, Boom Boom Kid, entre outros.
Apresenta uma seleção representativa dos primeiros trabalhos de Carlos Gallardo, com curadoria de Patricia Rizzo. A exposição oferece uma jornada visual por algumas de suas peças mais icônicas, destacando grandes telas e objetos que exploram o conflito entre o visível e o oculto, a memória e o esquecimento. A exposição aborda os primórdios de Gallardo como pintor e escultor, onde seu jogo cromático, o corpo desfocado e as tensões cenográficas são apresentados como temas centrais de sua obra.
A exposição também revela a profunda conexão de Gallardo com o teatro, com suas cenas dentro de cenas, suas escadas simbolizando tanto a ascensão quanto a queda, e seu questionamento inabalável da realidade. Como em seus trabalhos posteriores, Phantom Thread convida o espectador a participar de um processo de descoberta e reflexão, confrontando questões universais sobre ser, tempo e memória. Até 28 de abril, de segunda a quinta, das 15h às 19h.
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