A arte latino-americana não é mais uma moda passageira

A arte latino-americana não é mais uma moda passageira

O filantropo venezuelano dedicou décadas a posicionar a arte latino-americana na esfera global.

Reconhecido na ARCO 2025, destaca como estas obras são uma parte essencial da história da arte.

Seu trabalho, baseado na educação e na preservação, redefine a percepção cultural da América Latina no mundo.

“A arte latino-americana não é mais uma moda passageira; está totalmente integrada ao circuito”, afirma a colecionadora e filantropa venezuelana Patricia Phelps de Cisneros, que dedicou sua vida a promovê-la em todo o mundo, obra pela qual foi reconhecida na Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri, ARCO. “Já faz muito tempo que museus, universidades, coleções, feiras, bienais incluem a arte latino-americana como algo natural, como parte fundamental da história da arte e da arte atual”, diz Phelps de Cisneros (Caracas, 1947), considerado um dos principais mecenas internacionais, e premiado com o prêmio Honorário “A” na 44ª edição da Feira.

Criadora na década de 1970 com o marido, o empresário Gustavo Cisneros, da Fundação Cisneros (FC), com sede na capital venezuelana e em Nova York, ela também é referência quando se fala em descolonização em arte e museus.

“Nas últimas décadas, surgiu um desejo natural de expandir as referências da história da arte para serem mais inclusivas com outras culturas e outras geografias. Tenho conseguido fazer a minha parte para que as contribuições da América Latina para a cultura global sejam reconhecidas, assim como outros o fizeram para outras regiões do planeta”, afirma. Leia mais