Neste dia 30 de dezembro, aos 64 anos, faleceu o famoso apresentador de rádio e televisão argentino Jorge Lanata, uma das vozes mais influentes do jornalismo latino-americano das últimas décadas.
Depois de passar seis meses internado em um hospital de Buenos Aires devido a complicações de uma pneumonia grave, a mídia argentina confirmou sua morte, destacando que o jornalista estava acompanhado de sua esposa e duas filhas nas últimas horas.
Lanata se destacou pela aclamada e polêmica carreira profissional em vida. Foi o fundador dos jornais Página/12 e Crítica de la Argentina, também criou os programas de televisão Día D, Periodismo para todos e o programa de rádio Lanata sinfilter.
Além disso, foi responsável por desvendar casos históricos de corrupção na chamada 'Era do Kirschnerismo', provocando fervor e ódio entre personalidades argentinas e latino-americanas da política, do jornalismo e da sociedade.
Outro de seus legados duradouros ao longo do tempo foi a criação do termo 'la grieta', usado na política e na vida cotidiana argentina, que se refere a um contexto dividido por pressões políticas e diferenças ideológicas.
Ele deixou de ser um trabalhador da mídia para se tornar uma figura influente na cultura midiática de seu tempo e uma vanguarda que soube se adaptar a todos os gêneros de jornalismo para “falar sobre tudo o que precisa ser falado” desde a pesquisa, o ciclo documental e plataformas multimédia.
Após a notícia da morte de Jorge Lanata, diversas figuras políticas e jornalísticas argentinas expressaram publicamente o seu pesar. O velório aconteceu na noite de 31 de dezembro na Casa da Cultura da Cidade de Buenos Aires, antigo prédio do jornal La Prensa.
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