Guerrilha artística pela Palestina nas ruas da Galiza

Guerrilha artística pela Palestina nas ruas da Galiza: que nenhuma boneca fique sem a sua 'kufiya'

Ativistas distribuem vídeos e fotos em que vestem personagens de anúncios, placas de trânsito ou placas de banheiro com o tradicional lenço palestino.
O apoio à causa da Palestina, no âmbito da ofensiva israelita que causou a morte de mais de 34 mil pessoas em poucos meses, assume as mais diversas formas. Se nos Estados Unidos ou em França os estudantes universitários saíram às ruas como fizeram contra o Vietname ou em Maio de 1968, na Galiza a denúncia e a solidariedade assumem formas mais artísticas e acrescentam à causa aqueles homens, mulheres e crianças que desafiam dos muros ou sinais de trânsito.

Foi a usuária do Twitter Sarah Wilkinson, ex-designer gráfica e hoje lutadora pela liberdade e justiça na Palestina – assim é definida na rede social Séchu Sende.
Em seus vídeos, enquanto o hino Leve Palestina (Viva a Palestina) toca ao fundo, é possível ver como diversas pessoas colocam kufiyas em faixas de pedestres, áreas residenciais ou placas de proibição. Também não são poupados anúncios, como os da ONCE, de escritores como Manuel María ou dos habituais fantoches que indicam o serviço ou a saída de um local.
O processo de confecção dos lenços pode ser visto até na conta TikTok de Séchu Sende.

A publicação de Sarah Wilkinson, na qual ela convida todos a saírem e fazerem o mesmo, ultrapassou 23 mil repostagens. Entre os que mais o compartilharam está o jornalista e 50% da Gomaespuma, Guillermo Fesser.

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