Pintura de Leonora Carrington por US$ 28,5 milhões

Pintura de Leonora Carrington por US$ 28,5 milhões

Quadro pelo qual Eduardo Costantini pagou US$ 28,5 milhões já pode ser visto no Malba

 Trata-se de “As Distrações de Dagoberto”, de Leonora Carrington, que está exposta no museu.
 A obra recordista e uma das mais significativas do artista surrealista é apresentada pela primeira vez na Argentina.
Após o leilão, os procedimentos, a embalagem, o envio e a desembalagem, está disponível o quadro “As Distrações de Dagoberto” (1945), da artista Leonora Carrington, pelo qual Eduardo Costantini pagou US$ 28,5 milhões após anos de espera. pode visitar Malba.
“É uma das obras mais significativas do famoso artista surrealista, que foi adquirida em maio passado por Eduardo Costantini na Sotheby's por um preço recorde. Esta compra a coloca entre as cinco artistas femininas mais valiosas em leilão, junto com Georgia O'Keeffe, Frida Kahlo, Louise Bourgeois e Joan Mitchell”, explicaram porta-vozes do museu em comunicado.
Também nas redes sociais, Malba mostrou a chegada do quadro, cuidadosamente embalado, e o processo de recebimento e colocação no quarto.

Pintado por Carrington aos 28 anos, no seu momento de maior expressão criativa, “As Distrações de Dagoberto” “oferece um manifesto do mundo visual que se desenvolveu ao longo da sua produção subsequente. Esta pintura a óleo é uma das obras-primas da longa e ilustre carreira de Leonora Carrington e apresenta todo o simbolismo e iconografia distintivos da artista no seu auge", explica o museu.
A obra foi realizada no México na década de 1940 e é considerada uma pintura fundamental do movimento surrealista. “Citando iconografia e ideias de fontes que vão desde a história medieval europeia e a literatura científica contemporânea até aos mitos irlandeses e mexicanos, apresenta uma visão humanística e inventiva de um universo próprio”, acrescentam.
Uma pintura icônica

O próprio Eduardo Costantini explicou: “É uma pintura icônica, uma das obras mais admiradas da história do surrealismo e uma obra-prima incomparável da arte latino-americana. Já se passaram 30 anos desde que a obra foi colocada à venda em leilão público e eu esperei todo esse tempo. “Estou muito feliz que a obra esteja exposta em Malba e todos os visitantes possam apreciá-la numa sala dedicada ao surrealismo, juntamente com outras obras importantes como as de Remedios Varo”.

A nova aquisição do Malba junta-se à série Terceiro Olho, com curadoria de María Amalia García, curadora-chefe do museu, que ocupa a recentemente nomeada Sala Ricardo Esteves, no primeiro nível do museu. Dividido em dois grandes núcleos conceituais: Habitar e Transformar, seu layout foi modificado durante os dois anos de exposição.
Além disso, foram incorporados os retratos Mariana da Costa (2023) e André Rebouças (2023) de Dalton Paula (Brasília, 1982), obras que foram feitas a partir de pesquisas que o artista desenvolveu em torno do corpo negro silenciado pelo medo e pela insegurança. A produção artística de Dalton Paula aborda histórias e experiências afro-brasileiras por meio da pintura, do desenho, do vídeo, da performance e do objeto.

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