Obras de 200 artistas de 20 países

Obras de 200 artistas de 20 países

FEIRA DE MATERIAIS VOL. 11 COM REPRESENTAÇÃO RECORDE DE ARTISTAS LATINO-AMERICANOS


 Até o próximo domingo, 9 de fevereiro de 2025, a Expo Reforma se torna palco de um dos encontros mais importantes da Semana de Arte da Cidade do México, que expõe o trabalho de 200 artistas de 20 países e 35 cidades.

 Nesta edição, as galerias PQCO, LLANO e Aberrante apresentam trabalhos de artistas que fizeram parte do Sistema de Criação do Ministério da Cultura do Governo do México.

Como parte da Semana de Arte da Cidade do México, a Feira Material Vol. 11 abre suas portas e inicia uma nova década de vida com uma participação recorde de 56% de expositores da América Latina, refletindo o profundo compromisso com a energia criativa da região e sua crescente influência global.

Em sua décima primeira edição, que vai até 9 de fevereiro de 2025 no centro de convenções Expo Reforma, a Material expõe o trabalho de 200 artistas de 20 países e 35 cidades em 72 galerias distribuídas em dois andares.

Neste espaço, galerias nacionais e internacionais como Livia Benavides, Espacio Continuo, Campeche, Hannah Hoffman, Instituto de Visión, Mickey, General Expenses, Des Bains, Cerámica Suro, N.A.S.A.L., Más Allá e Shahin Zarinba, entre outras, abrem-se ao diálogo com o público, colecionadores e a comunidade artística para fortalecer uma sólida rede de colaboração.

Vale destacar que esta edição da Feria Material reúne artistas que são ou foram beneficiários do Sistema de Criação, instituição do Ministério da Cultura do Governo do México, como Joaquín Segura, Yolanda Ceballos e Leo Marz, que receberam apoio do Sistema Nacional de Criadores de Arte (SNCA), e Elsa-Louise Manceaux e Andrew Roberts, que se beneficiaram do apoio do Jovens Criadores, pertencentes à galeria PQCO.

Na Galeria Llano estão presentes Enrique López Llamas, da Jovens Criadores, Lorena Ancona, do Sistema Nacional de Criadores de Arte, e Tania Ximena, da Promoção de Projetos Culturais e Coinvestimentos (FPCC); enquanto em Aberrant participam Salvador Jacobo da FPCC e José Luis Arroyo-Robles do Programa de Incentivos à Criação e Desenvolvimento Artístico (PECDA) Michoacán.

A edição deste ano também apresenta a segunda geração do PROYECTOS, o aclamado programa Material apoiado por Del Castillo y Castro Abogados, que promove uma nova geração de projetos independentes de arte contemporânea no México. Seis organizações de diferentes regiões do país, de Oaxaca à Baixa Califórnia, exibem seu trabalho para se conectar com públicos nacionais e internacionais.

Sob o lema “A feira de arte contemporânea mais querida da América Latina”, a 11ª edição da Material reúne 56% de artistas do México e da América Latina, reafirmando o compromisso com o talento da região e dando projeção ao seu trabalho dentro e fora do país.

É também um espaço no qual a arte coletiva e comunitária encontra uma plataforma que permite que obras criadas a partir da tradição dos povos indígenas sejam levadas para outras partes do México e do mundo.

“Precisamos nos representar, como queremos ser vistos e como nos descrevemos a partir da perspectiva dos outros, por isso sentimos que devemos ocupar esses espaços, que embora pareçam centralistas, somos responsáveis ​​por fazer o nosso trabalho desde as periferias, que é a luta pela socialização da arte e pela justiça social por meio da arte”, disse Joel Pérez, artista representante da Galeria MUY, composta por mais de 20 artistas de Chiapas.

Por sua vez, Karla Torres Cano, que representa a Cerámica Suro, uma fábrica de cerâmica sediada em Guadalajara, Jalisco, que conta com um departamento de arte e residências artísticas nas quais são produzidas obras que normalmente são exportadas diretamente para fora do país.

“Ninguém em Guadalajara ou no país viu essas obras, por isso temos essa missão de apresentar as obras primeiro no país e depois exportá-las. “É por isso que viemos aqui em vez de ir a outra feira”, disse Torres Cano sobre a importância da Material na divulgação de seu trabalho no México.

Enquanto isso, Diego Ascencio, representante da galeria Escombro, em Guadalajara, acredita que uma maior representatividade de artistas nacionais nesse tipo de feira ajuda o público a se livrar da ideia de que a arte estrangeira tem mais valor.

“Acho que o nível dos artistas mexicanos está realmente no mesmo nível de qualquer artista de qualquer lugar do mundo. De fato, vemos isso com nomes como José Dávila e Gabriel Rico, que são mexicanos e estão fazendo mais sucesso fora do México do que dentro", diz Ascencio.
Para saber mais sobre toda a programação da Material Fair Vol.11, você pode visitar o site (material-fair.com/es/platform/feria-material-vol-11)
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