Festival pela Dignidade do Povo. Artes para Respirar 2024.
Neste sábado, 19 de outubro, às 16h (horário do México), acontecerá a Quinta edição do Festival da Dignidade do Povo. Arts to Breathe 2024, em que, através da arte e da cultura, vários grupos, organizações, comunidades ou povos partilham as suas lutas, apostas e propostas.
Nesta ocasião participarão 13 experiências do Brasil, Chile, Cuba, El Salvador, México e Porto Rico.
A atividade terá início às 16h (horário da América Central, México) e será realizada online no Facebook Live (https://www.facebook.com/FestivalPorLaDignidad) e no You Tube Live (https://www.youtube. .com/festivalporladignidad), bem como com projeções síncronas em diversas partes de Abya Yala e do mundo.
Do México participarão o Coletivo Casa Click, Atemaxaque e o Comitê de Solidariedade Palestina em Guadalajara, enquanto do Brasil participarão o Círculo de Mulheres do Pium, a Associação Nagôas de Capoeira Tradicional e o Centro Cultural Armazem Multiverso Caparao da Associação Permacultural Jacutinga.
Cuba estará presente através do Projeto Sociocultural Comunitário Huellas Azules, Maravilhas da Infância – Cultivadora de Sonhos, Manus Aureus, coletivo focado na capacitação no artesanato artístico e da Rede EPA Vozes Ambientais e Ceprodeso.
Também estarão no jogo o cantor e compositor Vlankho de El Salvador, o grupo musical chileno Sonkho e o Coletivo Agroecológico de Massificação e Unidade de Porto Rico.
A ação político-cultural é “desenhada” coletivamente pelo Conselho de Educação Popular da América Latina e do Caribe (CEAAL), Wayna Tambo – Rede Diversidade (Bolívia), Cultura Viva Comunitária, CEP Parras (México), Rádio Imagina (México), Rede Pacra (Brasil), Red RecreArte (México), Casita Caminos del Corazón (Peru) e Instituto Mexicano de Desenvolvimento Comunitário (IMDEC) (México), com o objetivo "de ser um espaço de encontro entre diversas expressões artísticas e culturais, para tornar visíveis as diversas lutas ao longo da nossa Abya Yala, partilhar queixas e anúncios e, acima de tudo, fortalecer as nossas esperanças de respirar.
O festival já foi realizado quatro vezes em edições anteriores, entre 2020 e 2023, alimentado com ar puro, água, terra e fogo vital intenso de 115 experiências de 21 países de Abya Yala/América Latina e Caribe e 6 de outros Suls ( África, Ásia, Europa e EUA).
«Percebemos que o Festival semeou sementes emancipatórias, que têm dado pequenos, mas profundamente significativos, frutos sobre outros modos de vida que repovoam o mundo a partir de nós e nos fortalecem nas nossas lutas, porque nos sentimos como um povo, um povo que tece laços e solidariedade", comenta o grupo organizador da atividade.
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