Pela segunda vez. O evento ecoou as queixas contra os ataques de “Israel” na cidade levantina.
A 45ª edição do Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano foi inaugurada em Cuba com uma mensagem de condenação ao genocídio perpetrado por “Israel” na Palestina e em defesa do direito do seu povo de viver em paz.
Durante o seu discurso de abertura no Salão Charles Chaplin de Havana, a diretora do evento, Tania Delgado, exortou as pessoas a se levantarem diante do silêncio cúmplice de alguns, por isso a celebração dedicará um dia para levantar a voz.
Além disso, os organizadores reconheceram o histórico cartunista Juan Padrón e destacaram a restauração em 2024 de dois curtas-metragens de um de seus personagens mais famosos: Elpidio Valdés.
A gala contou com a presença de Carole Rosemberg, fundadora do Festival de Cinema de Havana e ganhadora do Coral de Honra.
Por sua vez, o presidente do Instituto de Arte e Indústria Cinematográfica, Alexis Triana, concluiu que esta edição do evento voltará às ruas e fará da cidade o epicentro do melhor do audiovisual latino-americano.
No encerramento foi exibido o filme argentino Domingos Morrem Mais Gente, do diretor Iar Said, com temas como envelhecimento e solidão.
Argentina, Brasil e México são os países mais representados nas categorias de longas e curtas de animação, segundo a seleção oficial.
O festival oferecerá ao público cubano em estreia mundial os dois primeiros capítulos da série Cem Anos de Solidão, adaptação da obra homônima do escritor colombiano Gabriel García Márquez.
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