Wilmer Lalupú Flores e Joaquín Ramos Alarcón realizam seu Projeto “Expressões da alma”, por ocasião da comemoração de 30 anos de trabalho artístico
Os artistas piuranos Wilmer Lalupú Flores (Monte Castillo) e Joaquín Ramos Alarcón (de Catacaos radicado em Bs.As. Argentina), exporão seus trabalhos como convidados especiais nas comemorações do 21º aniversário do Museu Regional de Artes Plásticas de Calilegua Jujuy na Argentina.
Eles realizam o projeto de pintura a dois “Expressões da alma” em seus 30 anos de divulgação da arte dos dois artistas, Joaquín Ramos e Wilmer Lalupú, que também é professor na escola José Olaya Balandra do A.H. Nova Esperança.
A exposição que exibirão será nos primeiros dias das artes latino-americanas, de 3 a 6 de agosto, no Complexo Cultural Cacique Calilegua de Jujuy, onde artistas do Chile, Peru, Oruro Bolívia, Argentina, La Rioja, Santiago del Estero, San Luis, Salta, Coronel Dorrego de Buenos Aires.
PROJETO
Estarão também presentes escultores, ceramistas, pintores, antropólogos e conferencistas, todos com a sua criatividade plástica, onde também pintarão algumas pinturas e murais. As obras realizadas neste encontro de artistas latino-americanos passam a fazer parte do museu da cidade como patrimônio cultural regional.
“O projeto “Expressões da alma” é a investigação técnica, teórica e prática do nosso trabalho na estrada há 30 anos, trazendo consigo uma proposta coerente do trabalho dos expositores que têm lutado nesta árdua jornada, obras de diversos formatos e também projetos em papel”, disse o artista de Monte Castillo.
CRÍTICA
O artista visual e crítico de arte Francisco Mauricio Ortiz destaca sobre a exposição “a pintura do norte do Peru tem uma força expressiva marcada pelo tratamento enérgico e caloroso de seu ambiente incluindo suas ruas e personagens uma cena dominada por Joaquín Ramos e Wilmer Lalupu.”
Mais tarde diz: “Joaquín Ramos é o pintor das ruas infinitas, por onde talvez andem os personagens de Wilmer Lalupú, ruas quentes e terrenas que sobem como se quisessem chegar a um ser superior ou fugir de uma dura e bela realidade, ruas onde “O vento da tarde levanta o yucún que envolve tudo numa sutil atmosfera de sombras”.
Ao se referir a Wilmer Lalupú, que se afirma um promotor de futuros artistas plásticos das salas de aula da escola José Olaya, diz-nos: “Wilmer é um pintor de seres humanos que com o seu olhar penetrante decidiu conquistar o seu futuro. A sua geografia é variada, podemos encontrar força e luz nos fundos dos seus retratos, bem como pontes que unem cada vale ou montanha na sua frenética composição de imagens”, destaca.
Por fim, Francisco Mauricio destaca de forma muito convincente: “Reitero que a arte de Joaquín Ramos complementa a de Wilmer Lalupú, é o caminho que um cria para os personagens do outro percorrerem, é a vida que leva a essas circunstâncias, não é nada coordenado, é a força da capacidade criativa desses artistas piuanos”.
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