Guayasamín, o artista equatoriano com um legado global e humanista
Quito, 6 jul (Prensa Latina) O artista equatoriano Oswaldo Guayasamín, também conhecido como o Pintor da Ibero-América, legou uma poderosa mensagem humanista em suas obras, agora reconhecidas em todo o mundo 105 anos depois de seu nascimento.
A 6 de julho de 1919, nascia o pintor que levou a sua arte indígena e mestiça desta nação sul-americana aos lugares mais altos da cultura mundial e imortalizou figuras como o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, com quem manteve uma profunda amizade.
Através da sua obra, Guayasamín abordou temas como a pobreza, o sofrimento e a esperança, com uma abordagem crítica e empenhada.
O artista não foi apenas um pintor notável, mas também um escultor, desenhador e muralista cuja obra continua a ressoar pela sua poderosa mensagem humanista.
Um dos seus projectos mais ambiciosos foi a criação da Capela do Homem, um museu nesta capital dedicado à história e à luta dos seres humanos. Inaugurado em 2002, é um espaço monumental onde estão expostas muitas das suas obras mais importantes.
Este lugar não é apenas um museu de arte, mas também um local de reflexão sobre os desafios que a humanidade enfrenta.
A obra de Guayasamín convida-nos a refletir sobre as nossas próprias experiências e responsabilidades como seres humanos, recordando-nos que, apesar da dor e da injustiça, há sempre espaço para a esperança e a solidariedade.
Na próxima terça-feira, a Fundação Guayasamín e a Câmara Municipal do Distrito Metropolitano de Quito prestarão homenagem ao chamado “Pintor da Ibero-América”, falecido a 10 de março de 1999, que demonstrou a capacidade da arte para transformar e mobilizar consciências, e cuja influência perdura como um farol de inspiração para todos.