De artistas emergentes à arte moderna e antiguidades, design e fotografia, quase 220 expositores cobrem praticamente todas as categorias de coleção.
(5 a 9 de fevereiro) é tecnicamente uma feira, mas na prática funciona como quatro feiras diferentes sob o mesmo teto no amplo Citibanamex Center. Sua principal seção de arte moderna e contemporânea, subdividida em quatro setores, é a maior, com 133 galerias de quase 30 países este ano. A seção de design da feira, dividida em dois setores, inclui outros 59 expositores, desde galerias estabelecidas — principalmente do México e dos Estados Unidos — até designers emergentes na seção Emergentes.
O Salón del Anticuario é voltado para colecionadores com gostos mais históricos, com dez galerias do México que oferecem arte antiga, antiguidades, joias e arte decorativa. A seção de fotos apresenta 19 galerias do México, Estados Unidos, Peru e Europa.
A diretora artística da feira, Direlia Lazo, a descreve como “uma ponte que conecta tradição com inovação, fomentando o diálogo entre diversas vozes do mundo da arte e consolidando seu lugar como modelo de arte contemporânea na América Latina”.
Foco na liberdade
A oferta de arte contemporânea da feira é dividida em uma seção principal, o setor de Arte Moderna, dedicado à arte do século XX; a seção Sul, que destaca artistas do Sul Global; e o setor temático Axles, com curadoria de Bernardo Mosqueira, curador e autor brasileiro que é curador-chefe do Instituto de Estudos sobre Arte Latino-Americana de Nova York, dedicado ao tema da liberdade.
A seção principal da feira inclui muitos dos grandes nomes da Zona Maco, desde galerias locais consagradas como Kurimanzutto, Labor, OMR e Proyectos Monclova, até grandes galerias internacionais como Galleria Continua, Galerie Nordenhake, Pace e Sundaram Tagore Gallery. Mas também destaca espaços ambiciosos como a Furiosa, uma galeria da Cidade do México com apenas dois anos de existência, que faz sua estreia na feira com um estande individual de novas esculturas incorporando materiais recuperados e soldados, criadas por Charlie Nesi, um artista baseado em Nova York.
Outra galeria que estreia na Zona Maco é a Afriart Gallery, sediada em Kampala, Uganda, que dedicará seu estande no setor Ejes às obras do artista têxtil etíope Fiker Solomon e do artista ugandense Sanaa Gateja, conhecido como o “Rei das contas”. ”. No mesmo setor, a galeria Kates-Ferri Projects, de Nova York, apresenta uma exposição individual com novas obras do pintor, escultor e artista de instalação salvadorenho José Campos, conhecido artisticamente como Studio Lenca.
O setor Ejes da Zona Maco destaca artistas do Sul Global, incluindo a ugandense Sanaa Gateja na Afriart Gallery Cortesia da Afriart Gallery
A seção Sul foi organizada pela curadora equatoriana Manuela Moscoso, diretora executiva e artística do Centro de Arte, Pesquisa e Alianças de Nova York. A galeria K Contemporary, de Denver, apresenta uma exposição individual com novos trabalhos de Marielle Plaisir, uma artista franco-caribenha cujo trabalho examina os legados do colonialismo.
Ainda no setor Sul, a galeria Suma, sediada no México, apresenta um conjunto de obras da artista e antropóloga mexicano-britânica Alinka Echeverría. Echeverría passou mais de uma década criando sua série The Road to Tepeyac, que documenta a peregrinação anual de milhões de católicos ao Monte Tepeyac, no norte da Cidade do México.
A feira também está revivendo uma grande iniciativa de participação pública que estreou no ano passado: um prêmio de arte de US$ 100.000, em parceria com a Fundação Erarta, sediada em Viena, concedido ao criador de uma obra escolhida por votação pública. A obra vencedora será anunciada no último dia da feira, e o prêmio em dinheiro será dividido entre o artista e sua galeria.
No momento do lançamento do prêmio, a fundadora da feira, Zélika García, comentou: “Esta colaboração reforça nosso compromisso com artistas e galerias, e garante uma experiência única e em constante evolução para nossos visitantes.”
Fonte