Sete exposições na Semana de Arte de CDMX 2025

Sete exposições na Semana de Arte de CDMX 2025

Sete exposições imperdíveis para conferir na Semana de Arte de CDMX 2025
A Semana de Arte de Cidade do México ocorre em fevereiro, destacando feiras como Zona Maco. A nova presidente, Claudia Sheinbaum, enfrenta incertezas políticas com Trump no poder. Artistas emergentes, como Anna Hernández, apresentam obras que refletem resistência cultural. O orçamento do ministério da Cultura foi reduzido em 27,8%, afetando o cenário artístico. Feral. Arte Espacio Público surge como alternativa para espaços artísticos independentes.
A primeira semana de fevereiro marca a Semana de Arte da Cidade do México, que este ano promete uma série de eventos e inaugurações em torno das principais feiras da América Latina, como Zona Maco, Material e Salón Acme. No entanto, a festividade ocorre em um cenário de incertezas políticas, com a nova presidente Claudia Sheinbaum prometendo continuar a visão política de seu antecessor, enquanto Donald Trump assume seu segundo mandato, levantando questões sobre o impacto dessas mudanças no mercado de arte mexicano.

A nova administração já trouxe mudanças significativas, incluindo a nomeação de um novo Secretário de Cultura e líderes de museus, mas a redução de 27,8% no orçamento do ministério da cultura levanta preocupações sobre o futuro das instituições artísticas. Historicamente, o mercado de arte no México enfrenta uma desaceleração nas vendas no início de novas administrações, pois colecionadores aguardam a implementação de novas leis e contratos governamentais. A situação é agravada pelo déficit governamental herdado por Sheinbaum e as possíveis repercussões econômicas das políticas de Trump.

Durante a Semana de Arte, diversas exposições e performances estão programadas. Entre elas, a exposição solo de Enrique López Llamas, que explora temas de identidade e repetição, e a apresentação do coletivo El Albino Arrogante, que investiga a dinâmica entre anfitrião e convidado através de uma performance interativa. Além disso, a artista Anna Hernández apresenta sua primeira exposição individual, que narra um ritual pré-hispânico, enquanto Lucía Vidales convida o público a explorar a dualidade entre inocência e travessura em suas obras.

Outras iniciativas incluem a exposição "¿Cómo se escribe muerte al sur?", que transforma o Museo Anahuacalli em um thriller fictício sobre a morte, e a instalação de Mika Rottenberg, que utiliza plástico reciclado para criar um bar imersivo. Por fim, o projeto Feral. Arte Espacio Público oferece uma alternativa às feiras tradicionais, reunindo espaços artísticos independentes na Explanada de Monumento a la Madre, promovendo uma plataforma para artistas mexicanos.
Fonte