O acervo do Banco de la República conta com 6.000 obras de arte, porém atualmente estão expostas apenas cerca de 800. Adriana Berna | A estrela do Panamá
Desde 1957, o Banco da República da Colômbia colecionou mais de 6.000 peças artísticas que atualmente estão expostas progressivamente em 16 salas.
Mais de 6.000 obras de arte repousam no Banco da República da Colômbia. Artistas de diferentes épocas e latitudes dividem espaço nas múltiplas salas que abrigam um dos maiores acervos permanentes de peças artísticas de todo o país.
São mais de seis décadas de colecionismo em uma viagem quase cronológica pela arte com obras da Colômbia, América Latina e outras latitudes.
Embora a Coleção de Arte do Banco de la República tenha começado em 1957, somente em 2013 é que recebeu uma virada curatorial focada no momento em que cada obra foi criada.
Disto surgem cinco curadores independentes nos quais estão expostas um total de 800 obras de 250 artistas, que vão desde o século XV até aos dias de hoje no século XXI.
As cinco curadorias compreendem ‘Primeiros Tempos Modernos’, que vão do século XVI ao XVIII; ‘Rupturas e oportunidades’, que apresenta obras do século XIX; ‘A renovação vanguardista’, que apresenta alguns dos artistas mais importantes de 1950 a 1980 e ‘Três décadas de arte em expansão’, que parte da arte criada após a década de 1980 até o presente.
Além disso, esta coleção artística conta com outros espaços como ‘Clássicos, experimentais e radicais’, ‘Realidades abstratas’ e ‘Geografias: corpo e território’ em que o tempo de criação da obra não assume tanta importância quanto as técnicas ou a mensagem das peças que os compõem.
Cada parte da coleção permanente leva os visitantes a uma viagem na qual podem encontrar diferentes técnicas e estilos, desde fotografias até pinturas e instalações, demonstrando principalmente a diversidade da arte colombiana e latino-americana.
Estas obras estão expostas em 16 salas do Museu de Arte Miguel Urrutia (MAMU), do Museu Casa de Moneda e da Casa Republicana da Biblioteca Luis Ángel Arango, com exceção de 'Três décadas de arte em expansão', que só pode ser vista on-line até agora.
Uma parte importante deste acervo é formada por obras doadas pelo mestre da arte colombiana Fernando Botero, que também possui um museu vinculado ao Banco da República.
Além do programa anual de aquisições do banco e das diversas doações que recebe, a contribuição de Botero com obras próprias e de outros artistas tem sido a mais notável.