Madri, 28 de fev (Prensa Latina) A partir de hoje, o Museu Reina Sofía da Espanha coloca a América Central em evidência, dando maior visibilidade aos países daquela região.
Trata-se do Instituto Cáder de Arte Centro-Americana (ICAC), onde obras e autores de El Salvador, Guatemala, Costa Rica, Panamá, Honduras e Nicarágua terão um espaço maior com essa ideia, que também se aprofunda na encenação, promoção e pesquisa.
O diretor do Museu Reina Sofía de Madri, Manuel Segade, destacou em entrevista coletiva que se trata de uma aposta de longo prazo na arte latino-americana, com ênfase na América Central.
O principal impulsionador do programa é o gestor cultural e colecionador de arte salvadorenho Mario Cáder-Frech, que doou um milhão de dólares ao longo de um período de 10 anos para realizar o trabalho.
‘Por meio desta plataforma, queremos garantir que as vozes dos nossos artistas façam parte do grande diálogo global da arte contemporânea. Convido vocês a construir juntos um legado que transcende fronteiras’, disse Cáder-Frech.
O instituto destinará recursos para bolsas de pesquisa, aquisição de obras e acervos bibliográficos neste ano, com um orçamento de mais de 85 mil euros.
Pstricio Majano, artista salvadorenho, será o primeiro residente por nove meses.
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