O concurso que mostrou a alma da pintura latino-americana

O concurso que mostrou a alma da pintura latino-americana

Num momento de buscas artísticas, o Codex reuniu 27 artistas no Museu Nacional de Belas Artes. Entre eles, Josefina Robirosa, Eduardo Mac Entyre e Tosmoshige Kusuno.
Em novembro de 1968, foi inaugurado no Museu Nacional de Belas Artes o prêmio Codex de pintura latino-americana. Ela, que esteve aberta ao público até 17 de novembro, constituía, segundo o que El Litoral publicou em 12 de novembro daquele ano, uma “amostra representativa da arte pictórica de oito países deste continente”.
O júri do prêmio Codex, realizado pela primeira vez naquele ano, foi integrado por Héctor Basaldúa, Córdova Iturburu, Miguel Ocampo, Samuel Paz, Samuel Oliver, Ernesto Rodriguez e Monsenhor Ernesto Segura, sob a presidência do Prof. Payró.
O prêmio Codex de pintura latino-americana foi concedido aos argentinos Josefina Robirosa e Eduardo Mac Entyre; o prêmio Codex ex aequo, para Francisco Salazar e Gabriel Morera, da Venezuela; o prêmio Arte Rama aos artistas mencionados acima.
Por sua vez, o prêmio Decoralia foi para os já premiados Robirosa e Mac Entyre: o prêmio Georama foi para Nelson Ramos, do Uruguai; o prêmio Fmirama para Felipe Ehrenberg, do México; o prêmio Mundo dos Museus para Tosmoshige Kusuno, do Brasil, e o prêmio Pinacoteca de los Genios para Hasting, do Peru.
“Um total de 27 artistas latino-americanos estão representados neste importante evento, que tem despertado o interesse do público e da crítica de todo o país”, disse El Litoral.
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