Entrevista imaginária com Sergio Aragonés

Entrevistador: Sergio, você é considerado um dos cartunistas mais rápidos do mundo. Como você consegue criar desenhos tão detalhados tão rapidamente?

Sergio Aragonés: Bem, eu desenho desde criança e, com o tempo, desenvolvi uma velocidade natural. Nunca penso demais em um desenho; deixo minha mão fluir com a ideia. A experiência também é fundamental—quando você desenha milhares de cartuns, seu cérebro aprende a processar imagens mais rápido.

Entrevistador: Seu trabalho na revista MAD é lendário. Como foi contribuir para uma publicação tão icônica?

Sergio Aragonés: A MAD era como uma segunda casa para mim. A liberdade que me deram foi incrível. Eu não precisava seguir roteiros rigorosos; podia criar humor puramente visual. Trabalhar com grandes talentos como Al Jaffee e Don Martin foi uma honra.

Entrevistador: Seus quadrinhos sem palavras são únicos. Por que você escolheu esse estilo?

Sergio Aragonés: Sempre acreditei que o humor deve ser universal. Sem palavras, meus quadrinhos podem ser compreendidos em qualquer lugar do mundo, independentemente do idioma. Além disso, é um desafio: como contar uma piada sem diálogo? É como um quebra-cabeça, e eu adoro isso.

Entrevistador: Depois de décadas na indústria, que conselho você daria aos jovens cartunistas?

Sergio Aragonés: Desenhe todos os dias, observe tudo ao seu redor e nunca perca o senso de humor. O mundo está cheio de momentos engraçados, você só precisa enxergá-los!