“Meu nome é Paulo, mas pode me chamar de Chico” Morre o cartunista Paulo Caruso aos 73 anos

José Paulo da Espanha Caruso (São Paulo SP 1949). O cartunista, ilustrador, editor e músico Paulo Caruso, irmão gêmeo do também cartunista Chico Caruso (1949), formou-se em 1976, em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP, porém, não seguir a carreira. No final dos anos 1960, começou como carregador no Diário Popular. Na década de 1970, colaborou com O Pasquim, ao lado de Millôr Fernandes (1923), Jaguar (1932) e Ziraldo (1932). Em 1981, com Alex Solnik, inaugurou a página de humor do Bar Brasil, na revista Careta, e que teve continuidade, nos anos seguintes, na revista Lord. A partir de 1988, publicou na revista Isto É, a coluna de humor Avenida Brasil. Em ambas as colunas, Caruso circula caricaturas de personalidades brasileiras das décadas de 1980 e 1990, sintetizando com sátira e humor diversos momentos da história política do país. Além do desenho, dedica-se à composição musical e à produção de espetáculos musicais e teatrais. Em 1985, por ocasião do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, foi formada a banda Muda Brasil Tancredo Jazz Band, com a participação de seu irmão, de Claudio Paiva, da Aroeira, de Luis Fernando Veríssimo (1936), entre outros. Nos shows, a banda toca músicas humorísticas e com sátira política. Em 1998, lançou o CD Pra seo Govero, que traz canções de sua autoria e conta com a parceria do irmão, nos vocais, e de Luis Fernando Veríssimo, no sax. Entre os livros que publica, destacam-se: As Origens do Capitão Bandeira, 1983; Ecos do Ipiranga, 1984; Bar Brasil, 1985 e São Paulo de Paulo Caruso – Um Olhar Humorístico desta Cidade, 2004. Reveillon

O cartunista Paulo Caruso morreu na manhã deste sábado em um hospital de São Paulo, onde estava internado. O artista tinha 73 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Cartunista, ilustrador, chargista e músico, Paulo José Hespanha Caruso, o Paulo Caruso, nasceu na capital paulista em 6 de dezembro de 1949. Irmão gêmeo de Chico Caruso, também cartunista.

Caruso estudou arquitetura na Universidade de São Paulo (USP) no início dos anos 1970, mas não exerceu a profissão. Em 1985, no Salão de Humor de Piracicaba, no interior de São Paulo, uniu a paixão pela música ao amor pelos desenhos animados e montou uma banda só com cartunistas.

O cartunista passou por diversos veículos onde deixou sua marca e consolidou sua carreira. Começou a carreira trabalhando no Diário do Povo na década de 1960, passando pela Folha de S. Paulo e por O Pasquim, onde trabalhou com Ziraldo e Millôr Fernandes, e para a revista IstoÉ.

Caricaturista, ilustrador, cartunista e músico.

Paulo Caruso, irmão gêmeo do também caricaturista Chico Caruso (1949), formou-se em arquitetura em 1976 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP, porém não seguiu essa carreira. No final da década de 1960, começou a trabalhar como cartunista do Diário Popular. Na década de 1970, colaborou com O Pasquim, ao lado de Millôr Fernandes (1923), Jaguar (1932) e Ziraldo (1932). Em 1981, com Alex Solnik, inaugurou a página de humor Bar Brasil, na revista Careta, que continuou nos anos seguintes na revista Senhor. A partir de 1988, publicou a coluna de humor Avenida Brasil na revista Isto É. Em ambas as colunas, Caruso circula caricaturas de personalidades brasileiras das décadas de 1980 e 1990, sintetizando com sátira e humor diversos momentos da história política do país. Paralelamente ao desenho, dedica-se à composição musical e à produção de espetáculos musicais e teatrais. Em 1985, por ocasião do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, formou a banda Muda Brasil Tancredo Jazz Band, com a participação de seu irmão, Cláudio Paiva, Aroeira, Luis Fernando Veríssimo (1936), entre outros. Nos shows, a banda toca canções humorísticas com sátira política. Em 1998, lançou o CD Pra Seu Governo, com músicas próprias e parcerias com o irmão, nos vocais, e Luis Fernando Veríssimo, no sax. Entre os livros que publica, destacam-se: As Origens do Capitão Bandeira, 1983; Ecos do Ipiranga, 1984; Bar Brasil, 1985 e São Paulo de Paulo Caruso – Um Olhar Bem-humorado desta Cidade, 2004.