Glauco Vilas Boas (Jandaia do Sul, Paraná, 1957 – Osasco, São Paulo, 2010). Cartunista, caricaturista e quadrinista. Autodidata, começou a desenhar na adolescência, fazendo caricaturas de professores e colegas. No início dos anos 1970, mudou-se para Ribeirão Preto, São Paulo, com o objetivo de cursar engenharia. Conhece o jornalista José Hamilton Ribeiro (1935) – diretor do jornal “Diário da Manhã” –, que publicou sua primeira obra em 1976. Conheceu a obra dos cartunistas Henfil (1944 -1988) e Ziraldo (1932). . No ano seguinte, foi premiado no Salão Internacional de Humor de Piracicaba e passou a publicar suas tirinhas nos suplementos “Lugar” e “Folhetim” do jornal Folha de S.Paulo. Em 1981, publicou de forma independente o livro “Minorias do Glauco”, no qual aparecem os personagens Geraldão e Dona Marta. De 1987 a 1994, publicou uma seleção de desenhos animados “Abobrinhas da Brasilônia” (1985) e as revistas “Geraldão”, “Geraldão Segunda Dentição” e “Geraldão 90 cm”, editadas por Circo, Vicente Tarente e Zé do Apocalipsis. No mesmo período, colaborou na revista "Chiclete com Banana" junto com os cartunistas Angeli (1956), então editor, e Laerte (1951). Com eles criou a série “Los Três Amigos”, apresentada na mesma publicação e posteriormente compilada em dois volumes no início da década de 1990. Na mesma década, participou da concepção e roteiro dos programas “TV Pirata” e “TV Colosso” da Rede Globo. A colaboração durou até 1997. Em 2000, criou os personagens “Ficadinha” e “Netão” para a rádio UOL Humor. Através do “Devir”, publica as coletâneas “Política Zero” – “A Crise nas Charges da Folha de S.Paulo” (2005) e “Seis Mãos Bobas” (2006).