Perfil do artista | Fotografia

Pedro Meyer

É pioneiro e uma das figuras mais reconhecidas da fotografia contemporânea. Foi fundador e presidente do Consejo Mexicano de Fotografia, organizador dos três primeiros colóquios de fotografia latino-americanos e fundador do portal ZoneZero. Foi professor, curador, editor e autor, publicando livros como Tiempos de America, Espejo de espinas e Los cohetes duraron todo el día; inovando em 1991 com o lançamento do primeiro CD-ROM audiovisual, denominado Fotografío para Recordar. Seu livro Verdades y Ficciones: Un viaje de la fotografía documental a la digital, editado pela Aperture, também foi transformado em CD, em 1995, pelas edições Voyager. Lo real y lo verdadero, publicado pela Peach Pitt Press foi lançado em 2005. A Seagull Press publicou em 2011 A Kind of Touching Beauty, uma seleção de fotos dos EUA que ilustram uma série de ensaios do filósofo francês Jean-Paul Sartre. Ele estabeleceu para si um objetivo aparentemente impossível: a primeira retrospectiva simultânea mundial. Este projeto, denominado Herejías, aconteceu em outubro de 2008 e consistiu em mais de 60 exposições em mais de 17 países ao redor do mundo, cada uma delas diferente da outra, pois os curadores tiveram a liberdade de escolher entre 3.000 imagens. Isso se propôs a construir um banco de dados da obra de sua vida, compilação que deu origem ao Arquivo Pedro Meyer. Por fim, foi editado um livro pela Lunwerg Press, lançado em 2008. Seu trabalho foi apresentado em mais de 260 exposições, em importantes museus e galerias ao redor do mundo, integrando importantes coleções como as do Museu Nacional de Arte e do Museu de Arte de Guangzhou, na China; Museu de Arte de Akron, Museu da Rainha, Centro Internacional de Fotografia, Casa de George Eastman, Museu de Arte Moderna de São Francisco, Centro de Fotografia Criativa e Museu de Fotografia da Califórnia, nos Estados Unidos; O Centro Australiano de Fotografia na Austrália; O Victoria and Albert Museum, na Inglaterra; O Centro de Artes Georges Pompidou, na França; A Casa das Américas em Cuba e o Centro Studi e Archivio della Comunicazione, Università degli Studi di Parma y Comuna di Anghiari, Palazzo Pretorio, na Itália. Ele também se desenvolveu como conferencista, falando sobre Fotografia e Novas Mídias, em importantes sedes no México e no mundo. Foi artista residente na Universidade do Colorado e no Arizona Western College, nos Estados Unidos; e no Centro de estudos fotográficos de Vigo, Espanha. Foi galardoado com vários prémios e bolsas de estudo, nacionais e internacionais, que homenageiam o seu contributo para a fotografia. Desde a década de 60, o Clube Fotográfico Mexicano elogia seu trabalho, sendo figura laureada nas Bienais Mexicanas de Fotografia. A Cittá di Anghiari, em 1985, premiou-o com o Premio Internazionale di Cultura; A Fundação Guggenheim em 1987 concedeu-lhe a bolsa; O Photography Museum of California, juntamente com Jonathan Green, elogiou-o com o National Endowment for the Arts no ano de 93, e foi premiado, na categoria de “Visionário”, pelos Lucie Awards, 2014. Também recebeu a primeira bolsa para um projeto baseado na Web da Fundação Rockefeller. Criou, em 2007, a Fundação Pedro Meyer, contribuindo na reflexão, interpretação e investigação da imagem e dos novos media. Hoje dirige a fundação e ainda trabalha como artista, cujo trabalho questiona questões filosóficas e explora a evolução das tecnologias. Inaugurado em 2015, o Foto Museo Cuatro Caminos era um complexo que visava novas visões e reflexões sobre a fotografia contemporânea. As bases para tal espaço foram expositivas e educativas, construídas dentro de uma zona estabelecida como um baluarte cultural no norte da Cidade do México.