Edgar Negret (colombiano, n.1920) é um escultor de abstração geométrica que trabalha principalmente com metal. O artista é conhecido por suas esculturas industriais que representam a natureza. Negret cresceu em uma família de militares em Popayán, Colômbia, e mais tarde mudou-se para a Califórnia para estudar na Escuela de Bellas Artes. Enquanto estudava lá, correspondeu-se com o escultor Jorge de Oteiza (espanhol, 1908–2003), que na época morava em Popayán. Oteiza tornou-se a principal influência na prática artística de Negret. Como muitos outros artistas construtivistas sul-americanos, foi influenciado pelos movimentos de arte moderna que aconteciam na Europa e nos Estados Unidos. Em 1949, Negret viveu temporariamente em Nova York e estudou no Clay Club Center (atualmente conhecido como SculptureCenter). Lá, ele começou a trabalhar com metal e conheceu artistas como Louise Nevelson (americana, 1899–1988) e Ellsworth Kelly (americana, n.1923). Em 1957, Negret foi convidado a participar da Bienal de São Paulo, onde expôs Aparatos Mágicos. Esta série ficou conhecida como a representação definitiva da obra de Negret; as obras consistiam em itens mecânicos fictícios que deveriam ser artefatos do Modernismo. Negret acredita que formas mecânicas livres de função tornam-se mágicas. Os trabalhos recentes do artista envolveram temas de simbolismo pré-colombiano, que tem paralelo com o aumento do orgulho colombiano pelas suas culturas indígenas no final do século XX. Em 1968, recebeu o Prêmio Internacional David E. Bright de Escultura na Bienal de Veneza. A antiga casa da família de Negret foi convertida em museu em 30 de março de 1985. La Casa Museo Negret em Popayán abriga esculturas e itens de arte decorativa de Negret pertencentes à família.