Fotos | Freddy Arango | LA PATRIA Um mural localizado na Avenida Alberto Mendoza em Manizales, perto da urbanização El Trébol, refere-se à dor sofrida pela população civil na guerra em Gaza.
Palestina Livre é o grito que se lê nos muros de Manizales e Villamaría.
Juan Felipe Casas, conhecido artisticamente como Migratono, pintou três das sete paredes que LA PATRIA conseguiu localizar durante um tour.
“Existem vários grupos em Manizales que estão trabalhando e reagindo a um movimento que vem fermentando em grande parte da América Latina e que é a favor de declarar a Palestina como um Estado e garantir seus direitos. somos a favor e outros contra, dividindo-nos como sociedade, estamos simplesmente do lado da paz", disse Juan Felipe.
Murais em graffiti, aerossol e vinil mostram uma posição política em relação ao conflito entre Israel e Palestina.
"No es una guerra, es un genocidio. Llevan muchos años sometiendo a un pueblo a múltiples guerras que nosotros acá en Latinoamérica estamos tratando de superar. Creemos en una paz posible en todo el mundo, que no deberían de haber estas acciones en ningún país do mundo". destaca Juan Felipe Casas.
Fotos | Freddy Arango | A PÁTRIA
Este mural localizado próximo ao coliseu Villamaría mostra símbolos e cores da Palestina, a melancia e o pássaro solar.
"A melancia tornou-se o seu símbolo quando os artistas palestinos procuraram uma identidade nos anos 70 e 80. Israel estava a negar-lhes os seus direitos como Estado e era proibido exibir a bandeira. Os artistas começaram a procurar como reconhecer o seu símbolo e perceberam que “A melancia tinha todas as cores da bandeira: vermelho, preto, verde e branco, e começaram a pintar obras com essa fruta e assim conseguiram espalhar suas sementes pelo mundo”, diz o artista Migratono.
Na Universidade de Caldas, bloco U do campus Bicentenário, em um dos corredores está presente o conflito israelo-palestino pelo controle da região histórica da Palestina, que remonta ao início do século XX.
No salão central da sede da Universidade Nacional de Palogrande lê-se a frase “sua luta é minha luta”, que se destaca entre as bandeiras de rejeição estudantil à nomeação de Ismael Peña como reitor.
Os palestinianos passaram décadas à procura de um Estado independente na Cisjordânia, em Gaza e em Jerusalém Oriental, territórios tomados por Israel na guerra do Médio Oriente de 1967. Esta situação está presente no quotidiano dos estudantes da Universidade de Caldas, num mural num deles. dos pátios centrais da sede do Bicentenário.
“As ruas têm uma dinâmica um pouco violenta. Terminei o mural da entrada de Villamaría e um grafiteiro veio dizer que o muro era dele, e no dia seguinte veio pintar e cobriu metade. deixe assim porque também diz alguma coisa. É alguém que está sobre Gaza, que não entende nem reflete.” expressa o autor que pediu para não informar seu nome.
Cartazes adesivos nas paredes das universidades e espaços públicos em solidariedade ao povo palestino.