A arte plástica na América Latina tem uma tradição rica e diversificada que funde influências indígenas pré-colombianas, o legado colonial espanhol e as correntes artísticas modernas. Algumas das principais manifestações da arte plástica latino-americana são:
Pintar:
- Muralismo mexicano (Diego Rivera, José Clemente Orozco, David Alfaro Siqueiros) com seus grandes murais sobre temas sociais e políticos.
- Arte ingênua ou primitivista (Cândido Portinari, Joaquín Torres García) de estilo espontâneo e ingênuo.
- Indigenismo (Rufino Tamayo, José Sabogal) que exalta as raízes indígenas e a cosmogonia.
- Surrealismo (Frida Kahlo, Wifredo Lam) com a sua exploração do onírico e do simbólico.
Escultura:
- Herança pré-colombiana em pedra e cerâmica (culturas maias, incas, olmecas).
- Vanguarda (Fernando González Gortázar) em metal e linhas curvas.
- Abstração geométrica (Edgar Negret, Jorge Oteiza).
- Neofiguração (Alejandro Colunga) misturando elementos humanos e animais.
Artes gráficas e ilustração:
- Gravura e litografia (José Guadalupe Posada, Leopoldo Méndez) com sátiras políticas e sociais.
- Arte popular e popular (artesanato, cerâmica decorativa).
- Cartoon cômico e político com raízes pré-hispânicas.
Instalações e objetos artísticos:
- Arte conceitual e não-objetual (Cildo Meireles).
- Obras cinéticas e ópticas interativas (Jesús Soto, Carlos Cruz Diez).
Em geral, a arte plástica latino-americana inspira-se nas suas raízes ancestrais, incorpora elementos da vanguarda europeia e cria linguagens próprias para captar realidades sociais, críticas políticas ou simplesmente a diversa idiossincrasia cultural da região.
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