A pintura é uma das sete artes plásticas e uma das formas de expressão mais antigas que remonta à pré-história, há cerca de cinquenta mil anos. Há evidências de pinturas rupestres na caverna de Altamira, na Espanha, e na caverna de Lascaux, na França, entre outras. Para os primeiros seres humanos, a pintura era uma expressão do pensamento simbólico que surgiu muito antes da invenção da escrita.
O termo rocha é derivado do latim rupestris e significa rocha. Os humanos pintaram desenhos de animais ou estênceis de suas mãos nas paredes das cavernas. Usavam os dedos, pedras achatadas ou penas como ferramentas para capturar os corantes que obtinham da natureza, como o vermelho do óxido de ferro ou do sangue de um animal e o preto do óxido de manganês ou do carvão.
Há cinco mil anos, a pintura egípcia apresentou uma evolução em suas técnicas e desenhos, embora mantivessem imagens conceituais e não realistas. Pintavam figuras de seres mitológicos e cenas da vida cotidiana, como caça e agricultura, nas paredes dos túmulos dos faraós.
A pintura romana teve grande influência para os gregos, tanto nas paredes decoradas com pintura mural na técnica do afresco, quanto na pintura em baixelas e cerâmicas. Os gregos se destacaram pelos avanços nas técnicas de pintura em cerâmica.
Antes da invasão espanhola, a pintura dos povos nativos americanos representava situações religiosas, suas diferentes divindades e questões astrológicas, como pode ser visto nas culturas asteca, teotihuacana ou maia. A partir de 1492, com a chegada de Colombo à América, os europeus a arte também exerceu sua influência na arte e na pintura.
Com a ligação entre o velho e o novo mundo, novos movimentos artísticos, a maioria dos quais surgidos na Europa, espalharam-se pelo mundo. Por exemplo, o modernismo de 1900, a pintura gótica de 1400, o cubismo de 1910, o expressionismo de 1914 e o dadaísmo de 1916, entre outros.