No Brasil, o estilo da Arte Contemporânea começou a ser fomentado também durante a década de 1950, principalmente por meio do movimento de vanguarda do Neoconcretismo.
A Pop Art americana, ao aparecer em todo o mundo, influenciou também a maneira como se fazia arte aqui no Brasil, principalmente nos anos 1960. Neste início, os artistas expressavam fortes críticas à sociedade e à Ditadura Militar, além de referenciar fortemente o Tropicalismo.
Na década seguinte, a arte se afasta dos momentos de contestação política, assumindo uma faceta de reflexão do pensamento, da razão e da tecnologia. A arte tecnológica surge, então, com a Exposição Internacional da Arte por Meios Eletrônicos.
O fim dos anos 1970 incorporou na arte brasileira os anseios do movimento das Diretas Já, retomando o caráter de crítica social e de opinião política, principalmente em exposições como “Tradição e Ruptura”, de 1984 e “A Trama do Gosto”, de 1987, trazidas pela Bienal de São Paulo, além da mostra “A Mão Afro-brasileira”, de 1988, organizada pelo MAM-SP (Museu de Arte Moderna de São Paulo).
Apesar do grande alcance, principalmente pelo uso da tecnologia, a arte brasileira ainda permanece como um privilégio das camadas mais ricas da população e continua sendo veiculada nos grandes centros urbanos, excluindo do processo artístico o interior do país.