A história da arte no México remonta à época pré-hispânica, quando as civilizações mesoamericanas desenvolveram uma rica cultura artística que se expressava na arquitetura, escultura, cerâmica, pintura e artes decorativas.
Época pré-hispânica
Os maias, astecas, toltecas, mixtecas e outros povos mesoamericanos construíram grandes pirâmides, templos, palácios e cidades, que são testemunho de sua destreza arquitetônica. Também criaram esculturas monumentais de deuses, reis e guerreiros, bem como cerâmicas e pinturas de grande beleza e expressividade.
Entre as obras mais destacadas da arte pré-hispânica estão:
A pirâmide do Sol em Teotihuacán, a pirâmide de Kukulcán em Chichén Itzá, a pirâmide do Templo Mayor em Tenochtitlan e a cidade de Palenque.
A escultura de Chac Mool em Chichén Itzá, a escultura de Coatlicue no Museu Nacional de Antropologia e a escultura de Xochipilli no Museu Nacional de Antropologia.
A cerâmica de Colima, a cerâmica de Oaxaca e a cerâmica de Monte Albán.
Os murais de Bonampak, os murais de Teotihuacán e os códices pré-hispânicos.
Época colonial
A chegada dos espanhóis ao México em 1521 marcou um novo período na história da arte do país. Os conquistadores introduziram a arte cristã, que se misturou com as tradições artísticas indígenas para dar origem a um novo estilo, conhecido como arte novohispana.
A arte novohispana foi caracterizada por sua riqueza decorativa e seu uso de materiais como ouro, prata e estuque. Desenvolveu-se especialmente na arquitetura, escultura e pintura.
Entre as obras mais destacadas da arte novohispana estão:
A Catedral Metropolitana da Cidade do México, o Palácio Nacional da Cidade do México e o Templo de São Francisco na Cidade do México.
As esculturas de Miguel Ángel Cabrera, José de la Cruz e Antonio González Velázquez.
As pinturas de Miguel Cabrera, Cristóbal de Villalpando e Miguel Ángel Espinosa.
Época independente
No início do século XIX, o México obteve sua independência da Espanha. Este acontecimento deu origem a um novo período na história da arte do país, caracterizado por um crescente interesse pela arte europeia.
Neste período, desenvolveram-se novas tendências artísticas, como o romantismo, o realismo e o positivismo. Também houve um auge do nacionalismo, que se refletiu na arte, que se centrou em temas mexicanos.
Entre as obras mais destacadas da arte da época independente estão:
A pintura "A morte de Morelos" de José María Obregón.
A pintura "A Virgem de Guadalupe" de Juan Cordero.
A pintura "O Grito de Dolores" de José María Velasco.
Século XX
O século XX foi um período de grande renovação na arte mexicana. Neste período, surgiu o muralismo, um movimento artístico que se caracterizou pela representação de temas sociais e políticos em grandes murais.
Os muralistas mexicanos mais destacados foram Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueiros. Suas obras estão em importantes museus e edifícios públicos do México e do mundo.
Além do muralismo, no século XX também se desenvolveram outras tendências artísticas no México, como a arte popular, o neomexicanismo e a arte contemporânea.
Arte popular
A arte popular mexicana é uma expressão artística que se baseia nas tradições culturais dos povos indígenas. É caracterizada por sua cor, originalidade e forte identidade mexicana.
A arte popular mexicana inclui uma ampla variedade de manifestações, como cerâmica, pintura, escultura, ourivesaria, tecidos e música.
Neomexicanismo
O neomexicanismo é um movimento artístico que surgiu na década de 1920. É caracterizado pela recuperação das tradições artísticas indígenas e a reinterpretação dos motivos e símbolos pré-hispânicos.
Os artistas neomexicanos mais destacados foram Roberto Montenegro, Xavier Guerrero e Juan O'Gorman.
Arte contemporânea
A arte contemporânea mexicana é uma expressão artística que se caracteriza por sua diversidade e sua experimentação com novas formas e materiais.
Alguns dos artistas contemporâneos mexicanos mais destacados são Francisco Toledo, Rufino Tamayo, José Luis Cuevas, Gabriel Orozco e Enrique Metinides.
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