Os 15 maiores pintores da história da arte

Os 15 maiores pintores da história da arte

Para ser considerado um dos maiores pintores da história é preciso possuir uma combinação especial de habilidades técnicas, pensamento criativo, originalidade e determinação.

Combinados, todos esses atributos produzem excelentes obras que continuam a emocionar, algumas centenas de anos após sua criação inicial.

Selecionamos uma lista com os 15 principais nomes – de acordo com Jessica Stewart, curadora e historiadora da arte que trabalha no My Modern Met -, levando em consideração todos esses fatores.

Embora possam haver discordâncias em relação aos exemplos listados abaixo, não há como negar que os artistas selecionados causaram um impacto enorme na arte e cultura como as conhecemos.

Índice

  1.   Leonardo da Vinci (1452–1519)
  2.    Michelangelo (1475–1564)
  3.    Raphael (1482–1520)
  4.    Artemisia Gentileschi (1593–C. 1656)
  5.    Rembrandt (1606–1669)
  6.    William Turner (1775–1851)
  7.    Claude Monet (1840–1926)
  8.   Mary Cassatt (1844–1936)
  9.   Vincent van Gogh (1853–1890)
  10.    Gustav Klimt (1862–1918)
  11.    Pablo Picasso (1881–1973)
  12.    Georgia O’Keeffe (1887–1986)
  13.    Frida Kahlo (1907–1954)
  14.    Jackson Pollock (1912–1956)
  15.     Basquiat (1960–1988)


Leonardo da Vinci (1452–1519)


Mona Lisa (1503)


Leonardo da Vinci não apenas experimentou meios, mas também inovou em diferentes formas de criar composições impressionantes, cujas técnicas são usadas até hoje.

Ele também foi um dos primeiros defensores do estudo de modelos anatômicos para aperfeiçoar sua arte, algo que era ilegal na época.

Michelangelo (1475–1564)

AFRESCO – Capela Sistina (1512)


Michelangelo era escultor, pintor, arquiteto e poeta. Se destacou aos 20 anos por suas esculturas da Pietá (1499) e David (1501) e consolidou sua fama com os afrescos do teto da Capela Sistina (1508-1512).

Ele foi exaltado pela complexidade de sua arte: realismo físico, tensão psicológica, noção de espaço e bom uso de luz e sombra.

Rafael (1482–1520)

A Escola de Atenas (1510)


Classificado entre os grandes mestres do Renascimento Pleno, pintor de qualidades insuperáveis, Rafael viveu em busca da perfeição, da harmonia e do equilíbrio, inspirando-se nos conceitos clássicos.

Com uma personalidade agradável, figuras de rara beleza representadas em um espaço harmonioso, delicado, emotivo e, principalmente, religioso, o artista soube como ninguém se relacionar e agradar os representantes da igreja.

Artemisia Gentileschi (1593–C. 1656)

Judith decapitando Holofernes (1613)


Artemisia Gentileschi foi uma das mais bem-sucedidas pintoras de sua época, tornando-se a primeira mulher a ser membro da academia de pintura de Florença. Muitos de seus temas são de personagens femininas que aparecem em diversas passagens da Bíblia, porém sua fama como pintora se iniciou com a pintura de retratos.

A artista foi convidada para pintar vários retratos de nobres da corte inglesa.

Rembrandt (1606–1669)

A Ronda Noturna (1642)


O artista tinha um olhar aguçado para o ordinário em meio ao extraordinário e acabou levando a vida cotidiana para dentro de seus pinturas.

Trabalhou com inovação no uso de luz e sombra em seus retratos, autorretratos, obras sacras e históricas.

William Turner (1775–1851)

Veneza, do Pórtico de Madonna della Salute (1825)


William Turner se destaca na pintura paisagística com viés pitoresco e iluminista na passagem dos séculos XVIII para o XIX.

Obstinadamente, lutou para elevar a pintura de paisagem ao nível da hierarquia da pintura histórica e trabalhou em inúmeros esboços em aquarela e pintura em óleo sobre tela.

Claude Monet (1840–1926)

Impressão, nascer do Sol (1872)


Monet foi um pintor francês e o mais célebre entre os impressionistas.

O termo “Impressionismo” surgiu a partir de uma crítica a um dos seus primeiros quadros, “Impressão, nascer do sol”. A expressão – usada originalmente de forma pejorativa – foi adotada pelos seguidores do movimento, os quais tinham consciência da revolução que estavam por iniciar na pintura.

Mary Cassatt (1844–1936)

Menina na Poltrona Azul (1878)

Mary Cassatt passou boa parte da vida adulta na França, tendo sido grande amiga de Edgar Degas e exposto seus trabalhos junto dos impressionistas. Suas obras costumam ser sobre a vida privada e social de mulheres, com ênfase nos momentos íntimos de mães e seus filhos.

Foi descrita por Gustave Geffroy, em 1894, como uma das “três grandes damas do impressionismo”, junto de Marie Bracquemond e Berthe Morisot.

Vincent van Gogh (1853–1890)

Noite Estrelada (1889)

Vincent Van Gogh, considerado um dos maiores pintores holandeses da história, senão o maior, teve pouco sucesso durante sua vida. Todo o seu trabalho (cerca de 900 pinturas e 1100 desenhos) foi produzido durante um período de apenas 10 anos, antes de sucumbir à doença mental (possivelmente transtorno bipolar) e cometer suicídio.

Sua fama cresceu rapidamente após sua morte, especialmente após a exibição de 71 pinturas em Paris, em 17 de março de 1901. Várias delas estão entre as mais caras do mundo.

Gustav Klimt (1862–1918)

O Beijo (1907)


Pintor austríaco conhecido por suas pinturas e murais retratando o corpo feminino. Suas obras são marcadas por uma dose de erotismo.

Inicialmente bem sucedido como um pintor acadêmico convencional, seu encontro com as tendências mais modernas em arte europeia encorajou-o a desenvolver o seu próprio estilo eclético e muitas vezes fantástico.

Pablo Picasso (1881–1973)

Les Demoiselles d’Avignon (1907)

Picasso foi um pintor, escultor, gravador, ceramista e cenógrafo espanhol considerado um dos maiores e mais influentes artistas do século XX.

Suas obras amadureceram desde o naturalismo de sua infância até o cubismo, o surrealismo e muito mais, moldando a direção da arte moderna e contemporânea ao longo das décadas.

Georgia O’Keeffe (1887–1986)

Crânio de Vaca: Vermelho, Branco e Azul (1931)

Georgia viveu até os 98 anos e não parou de se desenvolver como artista – ou de pensar no que isso significa ser, contribuindo imensamente para a Arte Moderna.

Ela nunca registrou formalmente suas teorias sobre arte, no entanto, deixou uma grande quantidade de entrevistas e cartas que revelam como abordou sua prática de pintura, além das experiências e ambientes que a inspiraram.

Frida Kahlo (1907–1954)

Auto-Retrato com Colar de Espinhos e Beija-Flor (1940)

Com uma vida pessoal marcada por tragédias, relacionamentos amorosos intensos e forte envolvimento político, as pinturas de Frida Kahlo traziam muitos simbolismos e elementos autobiográficos, misturando realismo e fantasia.

Hoje, a artista é mundialmente conhecida por sua arte, história, pensamento e perspectivas sobre a vida.

Jackson Pollock (1912–1956)

No. 5 (1948)

Pollock foi um dos principais expoentes do Expressionismo Abstrato, um movimento artístico caracterizado pelos gestos de associação livre na pintura.

Suas obras tiveram enorme influência sobre outros profissionais e muitos movimentos artísticos que surgiram nos Estados Unidos.

Jean-Michel Basquiat

Sem Título (1982)

Basquiat ganhou popularidade primeiro como grafiteiro no centro de Manhattan e depois como pintor. Seus trabalhos ainda são uma influência para muitos artistas e diversas vezes alcançaram preços altos em leilões de arte. Em 2017, Sem título (1982) foi vendida por US$ 110,5 milhões, tornando-se uma das obras mais caras já compradas.


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