Stefaan De Croock (1982) é um artista contemporâneo belga. Depois de obter um mestrado em artes plásticas no Sint-Lucas, em Ghent, tornou-se artista a tempo inteiro em 2011, ultrapassando limites desde então. Seu trabalho é reconhecido e aclamado em galerias de todo o mundo – de Miami, Montreal e Cidade do México a Estocolmo e Bangkok. No centro do trabalho de De Croock está a essência do tempo e a exploração da transitoriedade da vida. Ele emprega materiais com significado simbólico, como madeira desgastada, mármore antigo, aço resistente e cerâmica frágil. Na sua busca pelo significado artístico, o artista reconfigura a matéria primordial num amplo espectro de retratos únicos. Através destes retratos, ele reexamina o paradoxo do que significa ser humano. O que nos torna únicos e diferentes, mas iguais e iguais ao mesmo tempo? A vida e o tempo nos moldam por meio de experiências pessoais e das histórias que construímos para lembrá-las. Este processo inevitavelmente deixa cicatrizes, que De Croock considera lindas, reconhecendo-as como parte integrante da jornada única de cada pessoa em direção à humanidade. A impressão estética natural do material utilizado reflete e representa a história intrínseca e única de tudo o que existe. Este resultado visual de um processo lento funde-se harmoniosamente com a referência figurativa ao estado de espírito e emoção humana, formando uma metáfora para as diferentes histórias pessoais que nos moldam. Como afirma De Croock: "Os materiais contêm algo mágico. Eles possuem uma certa espontaneidade, impossível de recriar. Eles mostram uma impressão incrível de tudo o que já aconteceu com eles. Você pode 'ver' o tempo. É um privilégio poder usar isto." A obra de arte de De Croock é uma reflexão poética sobre a experiência humana e a passagem perpétua do tempo. A artista concede a estes objetos um retorno à linha do tempo humana, conectando o seu passado com um novo futuro, localização e propósito para todos nós contemplarmos e refletirmos.